Arruda permanece preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, acusado de tentar subornar uma testemunha e obstruir a Justiça, e recebeu neste sábado visitas da mulher e de advogados.
Documento em poder de investigadores da Operação Caixa de Pandora, da PF, contém indícios de que setores da inteligência da Polícia Civil foram usados para espionar o Ministério Público do Distrito Federal, base de onde partiram as primeiras investigações sobre o suposto pagamento de propina a Arruda, ao governador em exercício, Paulo Octávio (DEM), e a parlamentares da base governista, no escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília.
O documento, apreendido entre os pertences do governador afastado, é um relatório sobre investigações preliminares que promotores do Distrito Federal estavam fazendo em sigilo sobre fraudes em diversos setores do governo Arruda. Para um dos investigadores, não há dúvidas de que o governo local estava informado sobre cada passo dos promotores. Sem o elemento surpresa, as investigações dificilmente produziriam os resultados esperados.
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