Ao conversar com o ex-prefeito João Paulo e o secretário das Cidades, Humberto Costa, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, chegou à conclusão de que há uma disposição dos correligionários para se chegar a um consenso em torno de um nome do PT para a disputa ao Senado, na chapa encabeçada pelo governador Eduardo Campos (PSB). “Ambos estão colocando que não há nenhuma pré-disposição ao impasse”, animou-se.
Dutra tomou café da manhã, ontem, com Humberto e integrantes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), e ouviu os motivos que levaram à facção a apresentar o nome de Costa para a disputa. Segundo ele, os correligionários externaram as opiniões e apresentaram a posição de pleitear a vaga na pessoa do secretário. “Os dois têm legitimidade para pleitear”, afirmou Dutra, procurando não tomar partido na briga interna entre os dois grupos petistas.
Durante o encontro, Humberto falou da relação da CNB com o PSB, o Governo do Estado e os movimentos sociais. Disse da pretensão de ficar à disposição para avaliação interna do PT e fez uma explanação da situação no Estado. Questionado se teria disposição ao consenso, o secretário disse que a reunião proposta por Dutra entre os três, na próxima sexta-feira, “pode ajudar”, já que ainda não houve nenhuma conversa com João Paulo. “Mesmo que não se chegue ao entendimento, pode ajudar a fazer um processo tranquilo”, disse.
João Paulo também mostrou-se aberto ao diálogo e disse que sugeriu um encontro com Humberto. “Podemos conversar até antes da reunião (com Dutra)”, afirmou. Para ele, as palavras do presidente nacional do PT sintetiza seu pensamento de “construir a unidade interna”. “A essência do debate é a necessidade que Dilma Rousseff vai ter de eleger os senadores para ter ampla maioria. Sou homem de partido, disciplinado, busco o entendimento”, assegurou
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