A nova geração do DEM foi buscar num de seus quadros mais experientes, que passou pelo PFL, PDS e Arena, a solução para seus problemas no Distrito Federal. O nome do senador Marco Maciel (DEM-PE) como comandante da reetruturação do partido no DF foi anunciado pelo presidente do DEM, Rodrigo Maia, logo no início da reunião da comissão Executiva Nacional, assim que o presidente do diretório regional, Osório Adriano, avisou da autodissolução do colegiado local.A cúpula do DEM acredita que, na situação atual, qualquer nome do DF que fosse colocado à prova no papel de responsável pela reestruturação estaria na linha de tiro, seja das investigações ou do desgaste do noticiário político ou, ainda, das guerras internas entre os que sobraram dos grupos de Paulo Octávio e Arruda.
Maciel virou candidato a vice-presidente em 1994, quando a primeira opção do então PFL, Luiz Eduardo Magalhães, foi vetada pelos tucanos, e, a segunda, o senador Guilherme Palmeira, foi guilhotinado por suspeitas levantadas em Alagoas. Para evitar novos problemas, o PFL optou por Maciel, considerado já àquela altura inatacável, um senador que não misturava política com negócios. Com o passar do tempo, Fernando Henrique Cardoso passou a admirá-lo e disse que não poderia ter vice melhor porque Maciel agia sem ser notado pelos jornalistas ou mesmo pelos políticos.
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