A internet deve se transformar, cada vez mais, em terreno dos políticos. A previsão de quem trabalha com a rede mundial de computadores ou atua no campo do marketing político é de que não há escapatória. Se deseja ser deputado estadual ou federal, senador ou governador, em Pernambuco ou em qualquer outro estado brasileiro, o candidato precisa ter o perfil e as propostas ao alcance dos internautas. E, além disso, estarem abertos ao diálogo com o eleitor. Em especial, com os eleitores mais jovens, que fazem da internet uma continuidade do bate papo na escola ou no bar, recorrendo às redes sociais, como Twitter, Orkut, Facebook e YouTube.
A possibilidade de interação, com o crescimento das redes sociais, pode transformar a internet no diferenciador do próximo pleito. Mas só isso não será suficiente para se obter uma vitória. "A ferramenta é importante, mas um bom candidato e boas propostas continuam como mais importantes", pontua o diretor executivo da Cartello - soluções completas para internet, Bruno Queiroz. Nesse sentido, acrescenta, os políticos devem entender a internet como um canal permanente e não como algo a ser utilizado em campanhas. "Se usarem apenas nas disputas eleitorais, pode parecer como uma coisa falsa", alerta.
Entre as vantagens do uso da internet, segundo Carnevale, está o barateamento da campanha. O uso dessa ferramenta, ainda na questão financeira, pode servir para alavancar os recursos para a campanha eleitoral. Isso ocorreu com Obama nos Estados Unidos. Por aqui, o PV foi o primeiro a apostar nisso. Montar uma estrutura eficiente na internet, no entanto, pode não ser tão barato. Embora empresas de computação e agências de publicidade e marketing político não revelem os valores, um bom site não sai por menos de R$ 5 mil. E, dependendo do produto desejado pelo candidato, pode custar R$ 50 mil.
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