Com o objetivo de eleger Dilma Rousseff em outubro, o PT vai chegar às eleições deste ano com o menor número de candidatos próprios a governador em seus 30 anos de história. No atual cenário, a legenda encabeçará chapas estaduais em no máximo 12 Estados, mais o Distrito Federal, número bem inferior ao observado em cada uma das sete eleições estaduais que o PT participou. Com isso, aumenta o protagonismo de partidos que hoje integram a base de sustentação de Lula, principalmente o PMDB, que indicará o vice de Dilma e que deve receber o apoio do PT em sete Estados.
"Isso é maturidade, é evolução partidária. De que adianta ter candidato em todo lugar e não ir para o segundo turno? Queremos compor uma maioria. Lula tem ampla base de sustentação, que tem que ser representada", afirma Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara. O Planalto tem 14 partidos em sua base, mas nem todos apoiarão Dilma. Os tucanos também lançaram candidatos ao governo em cerca de um terço dos Estados quando ocuparam o Planalto. Nesta eleição, o PSDB deverá ter entre 17 e 19 palanques.
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