terça-feira, 16 de agosto de 2011

ASSISTAM UMA NOVA FORMA DE GOVERNAR COM MERITOCRACIA E NÃO FISIOLOGISMO





Eduardo Henrique Accioly Campos (Recife, 10 de agosto de 1965) é um político brasileiro e governador do Estado de Pernambuco.

Formado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, é presidente nacional do PSB. É casado com a também economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco Renata Campos e tem quatro filhos (Maria Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique e José Henrique). É neto do ex-governador Miguel Arraes e é considerado seu principal herdeiro político. É filho da atual deputada federal Ana Arraes com o escritor pernambucano Maximiano Campos.

Começou sua trajetória política no segundo governo de Miguel Arraes em 1987 como seu oficial de gabinete. No terceiro governo de Miguel Arraes, em 1994, foi seu secretário da Fazenda. Exerceu mandatos de deputado estadual e deputado federal. Foi líder do PSB na Câmara dos Deputados em duas legislaturas. Foi ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo do presidente Lula.

Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.


Em 2006 se lançou candidato para governador do estado de Pernambuco, tendo como coordenadores o ex-deputado estadual José Marcos de Lima, também ex-prefeito de São José do Egito, sertão de Pernambuco. Mas também contou com apoio de importantes lideranças do interior do estado de Pernambuco, como o deputado federal Inocêncio Oliveira e o então prefeito de Petrolina, Fernando Bezerra Coelho.

O primeiro turno apresentou um fato curioso: o presidente Lula manifestou apoio para dois candidatos à sucessão estadual: Eduardo Campos, do PSB, e Humberto Costa, do PT. Tal posicionamento foi encarado pelos críticos políticos como uma estratégia dos partidos de esquerda do estado para quebrar a hegemonia do ex-governador Jarbas Vasconcelos, que apoiava a reeleição do candidato pelo PFL Mendonça Filho, governador que assumiu o poder após a renúncia de Jarbas em abril de 2006, que saiu do governo para disputar uma vaga de senador, visando levar as eleições estaduais para o segundo turno.

Eduardo Campos iniciou a campanha eleitoral, de acordo com as pesquisas eleitorais, na terceira colocação. Mas a coligação que apoiava Mendonça Filho, utilizou extensivamente denúncias de corrupção que pesavam sob o candidato Humberto Costa quando ocupou o cargo de ministro da saúde no governo Lula. Os aliados de Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos acreditavam que os votos dos potenciais eleitores de Humberto Costa poderiam migrar naturalmente para Mendonça Filho. Afirmavam que, mesmo as eleições sendo levadas para um segundo turno, o candidato Eduardo Campos seria um alvo mais fácil para ser atacado na campanha por causa do seu envolvimento, como secretário da Fazenda, nas operações dos precatórios no último governo de Miguel Arraes; oque eles não contavam é que ainda no período eleitoral ele e o governo do avô foram inocentados na justiça, em última instância, sobre o caso.

O segundo turno das eleições estaduais repetiu o clima de adversidade que tinha marcado a campanha de 1998. Dessa vez estavam em campos opostos o candidato de Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho, e o neto e herdeiro político do ex-governador Miguel Arraes, Eduardo Campos. Os aliados de Mendonça Filho, como era esperado, utilizaram o caso da venda dos precatórios no governo de Miguel Arraes extensivamente nos discursos e propagandas gratuitas na rádio e televisão , da mesma forma como foi utilizado por Jarbas Vasconcelos na sua campanha de 1998 para o governo do estado. A tática não surtiu efeito, e caiu no vazio.

Humberto Costa, que saiu da campanha do primeiro turno na terceira colocação, manifestou logo de imediato apoio a Eduardo Campos. O candidato do PSB conseguiu aglutinar em seu palanque quase todas as forças sociais e partidos opositores de Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos. O governador candidato a reeleição, Mendonça Filho, não conseguiu se eleger e Eduardo Campos foi eleito com mais de 60% dos votos válidos para governador no segundo turno.

Mandato como governador de Pernambuco

Eduardo Campos tomou posse como governador dia 1º de janeiro de 2007, tendo como vice o ex-prefeito de Caruaru e empresário do setor de transportes João Lyra Neto. A cerimônia de posse foi marcada pela presença de várias lideranças populares, inclusive camponeses, repetindo, para muitos, o clima que marcou a posse de Miguel Arraes nos seus dois últimos governos.

Eduardo Campos, ao assumir o Governo de Pernambuco, prometeu implementar projetos com apoio do Governo Federal, objetivando realizar parcerias para realizar obras estruturadoras para o Estado, como a Transnordestina, a Refinaria de Petróleo Abreu e Lima em Suape, a Hemobrás e a recuperação da BR-101.

Como destaque em sua primeira gestão, Eduardo Campos implantou as UPAs, Unidades Pronto-Atendimento, com a ajuda do Governo Federal. Construiu e inaugurou os hospitais Miguel Arraes, em Paulista, e o D. Hélder Câmara, no município do Cabo de Santo Agostinho, depois de 40 anos sem haver a construção de novos hospitais públicos estaduais na Região Metropolitana do Recife.

Nas eleições de 2010 disputou a reeleição ao governo do Estado de Pernambuco e, contando com o apoio do presidente Lula, obteve a vitória no primeiro turno, com mais de 80% dos votos válidos para governador, derrotando o seu maior adversário político, o senador Jarbas Vasconcelos. Esta foi a maior votação proporcional para governador no Brasil nesta eleição.
Trajetória política
Legislativo

deputado estadual, de 1991 a 1995;
deputado federal por três legislaturas, 1995-1999; 1999-2003 e de 2003 a 2006.

Executivo

oficial de Gabinete, Secretaria de Governo da prefeitura de Recife, 1986-1987
subchefe de Gabinete, 1987-1988, e Chefe de Gabinete, 1988-1990, governo do estado de Pernambuco
secretário de Governo do Estado de Pernambuco, 1995-1996
secretário da Fazenda do Estado de Pernambuco, 1996-1998
ministro de Estado de Ciência e Tecnologia, 2004-2005
ex-presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB)
governador de Pernambuco desde 1 de janeiro de 2007
governador de Pernambuco reeleito, com mandato previsto até 2014


fonte:blog mentes em liberdades.

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