quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Melhora o estado de saúde de Heloísa Helena

A e ex-senadora Heloísa Helena (PSOL)deixa a UTI do HGE


A vereadora de Maceió e ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) continua internada no Hospital Geral do Estado (HGE), onde deu entrada na noite de ontem com dores no peito, tontura e pressão alta. No início da tarde desta quarta-feira (31), ela foi transferida da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para a Unidade de Dor Torácica (UDT). A paciente foi submetida a exames de sangue, eletrocardiograma e tomografia computadorizada.

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, a equipe médica do HGE transferiu a paciente para a UDT, responsável pelo atendimento de pacientes com problemas do coração, "por acreditar ser importante para a saúde da vereadora ficar em observação médica". Durante a tarde de hoje, novos exames seriam realizados na paciente.

Funcionários do HGE contaram que, quando chegou ao hospital, Heloísa ficou em uma área chamada de vermelha, mas foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido ao assédio de pacientes, visitantes e servidores do hospital. Mas a transferência da vereadora causou divergências entre o movimento sindical e a direção da unidade, pois, segundo funcionários, havia pacientes aguardando há mais tempo transferência da área vermelha para a UTI do hospital.

A diretora de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da Previdência Social (Sindprev), Olga Chagas, informou que o movimento sindical entende que ela não deveria ter sido transferida para a UTI. "O estado de saúde dela era estável, não precisava ser levada para a UTI, ocupando um leito que poderia ser utilizado por um paciente em estado mais grave", declarou Olga.

Segundo a sindicalista, o leito em que Heloísa estava tinha balão de oxigênio, bomba de fusão, desfibrilador, monitor cardíaco, tubo respirador e sonda. "Hoje pela manhã conversei com Heloísa e ela estava bem, conversando, estável. Uma paciente nessa situação não apresenta quadro clínico para internamento na UTI", afirmou Olga. "Ela foi provavelmente privilegiada por conta de sua representação política", acrescentou.

Fonte: Agência Estado

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