quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Equívocos se tornamprato cheio para críticos

No ano passado, quando a ministra Dilma Rousseff comemorou o carnaval no Recife, perguntou ao prefeito da cidade, João da Costa (PT), se o maracatu era um bloco carnavalesco. Neste ano, a pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto volta à capital de Pernambuco para curtir a data festiva, e espera não ser alvo de críticas da oposição por mais um deslize. Na época, deputados estaduais chegaram a subir na tribuna para criticar o episódio. "Não foi nada demais. Quem não é do estado não é obrigado a conhecer. Quem está numa disputa política como essa vai ser mais observado", minimiza o líder do PT na Câmara, deputado federal Fernando Ferro (PE). A oposição, óbvio, aproveita cada ato falho da ministra para criticar sua candidatura à Presidência.

A gafe mais recente aconteceu na terça-feira. Em visita a Minas Gerais para visitar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Dilma chamou a cidade em que discursava de Juiz de Fora quando, na verdade, estava no município de Governador Valadares. Ao visitar o bairro Palmeiras com a comitiva do presidente, Dilma ainda chamou o lugar de Palmares. "Quem de nós nunca trocou um nome de cidade?", rebate o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG). O petista argumenta que os deslizes não têm impacto no eleitorado e que em nada interferem a capacidade de governar da candidata.

"Ela não é do ramo, confunde lugares, pessoas. Esse tipo de gafe quebra a identidade entre o candidato e o eleitor", afirma o líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN). Os episódios acabam causando constrangimentos à ministra Dilma.

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