terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Pirapama vai por fim ao racionamento de água no Grande Recife

Até o final deste ano, deve acabar o sofrimento dos 80% da população da Região Metropolitana do Recife (RMR) que convive com o racionamento de água. A promessa é da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e deve ser concretizada por meio do Projeto Pirapama, que inicia seu funcionamento no mês em maio. Na ocasião, o sistema começa a trabalhar com 20% da sua capacidade e irá beneficiar cerca de 300 mil pessoas da área Sul, a exemplo de Jaboatão dos Guararapes e parte de Boa Viagem. Atualmente, 52% do projeto está concluído e ao todo, até o final do ano, a obra vai tirar 3,5 milhões de pessoas do rodízio.

Na primeira fase, haverá um incremento de mil litros por segundo na oferta de água. Em julho, na segunda etapa do funcionamento, o sistema já estará a 50% e mais 1.500 litros por segundo serão despejados na rede, que irá atender áreas como Ceasa e Imbiribeira. Por fim, em outubro, será finalizado o acesso ao Jordão e Aeroporto. O investimento no projeto é da ordem de R$ 430 milhões, sendo que 50% deste total é oriundo do PAC e o restante é verba do Governo do Estado.

A produção total de Pirapama será de 5,13 mil litros de água por segundo, quantidade que, de acordo com o presidente da Compesa e secretário de Recursos Hídricos, João Bosco de Almeida, irá suprir exatamente o déficit de água que existe na RMR, que é de cinco mil litros por segundo. ôVamos acabar com um problema de mais de 20 anos. Assim que o complexo estiver funcionando plenamente, ele será integrado ao Sistema de Tapacurá, que atende prioritariamente a Zona Norteö, explicou. Somente para essa obra, estão sendo instalados 50 quilômetros de adutoras, três reservatórios, no Jordão, em Ponte dos Carvalhos e no Cabo de Santo Agostinho, uma estação de tratamento de água, além de várias outras estruturas necessárias.

Várias outras localidades também serão alvo do projeto. No Ibura será feito o maior investimento. Somente lá, serão gastos R$ 80 milhões, motivo pelo qual, no bairro, o abastecimento demorará ainda mais para ser estabilizada. “Findo esse procedimento, esperamos que os problemas dimínuam para 30%, e com isso, mais água poderá chegar até a torneira dos consumidores”, afirmou o presidente.

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