terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Decisão de parar de fumar

Depois da crise hipertensiva, na semana passada, e sob a pressão de médicos, amigos e familiares, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se convenceu de que é hora de parar de fumar. Decidiu ontem que deixará de lado as 30 cigarrilhas da marca holandesa Café Crème que vinha fumando diariamente. Mas avisou que manterá o ritmo de viagens pelo país para promover obras do governo e a pré-campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência. O hábito (ou vício) é cultivado pelo presidente há anos, embora ele pouco apareça em público dando tragadas. Após o pico de pressão diagnosticado pouco minutos antes de ele deixar o Recife, no dia 27, o assunto veio à tona. O cigarro, associado ao estresse de uma agenda corrida, foi um dos causadores do problema.

Mas além de tomar uma decisão que visa uma vida saudável, o presidente segue uma tendência observada entre políticos: a de que fumar pode depor contra a imagem, "queimar o filme". Muitos têm se livrado do vício. Em Pernambuco, o governador Eduardo Campos (PSB) é um deles. No seu gabinete, no Palácio do Campo das Princesas, até mesmo os cinzeiros desapareceram. O deputado estadual André Campos (PT), que por anos foi visto com uma carteira de Charm, também decidiu parar. No plano nacional, o deputado federal e presidenciável do PSB Ciro Gomes (CE) foi outro a engrossar a lista de ex-fumantes.

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