Aliado de primeira hora do presidente Lula (PT), mas hoje ocupado em respaldar a candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB) à Presidência da República sem ferir o projeto do Planalto de eleger a ministra Dilma Rousseff (PT), o governador Eduardo Campos prefere não se posicionar sobre o poderio do PMDB no processo sucessório. Embora presida nacionalmente o PSB, portanto homem de voz ativa no referido processo, Eduardo recusa-se a emitir qualquer opinião sobre a reeleição do deputado Michel Temer (SP) para a presidência do PMDB e o seu consequente fortalecimento para ocupar a vice na chapa de Dilma. De outro lado, petistas reconhecem ser necessário discutir o nome do vice, mas afirmam que sem o PMDB a governabilidade fica comprometida.
O prefeito do Recife, João da Costa, afirmou que sem o PMDB não há como governar o país. O secretário das Cidades, Humberto Costa, ressaltou a importância da aliança, mas observou que as discussões estão apenas começando. "Todas as forças irão opinar", ressalvou.
O ex-prefeito João Paulo disse que o PMDB oferece uma possibilidade mais ampla de governabilidade e que essa dependência decorre da realidade política nacional. "Temos dificuldades nas alianças dos estados, o PSB também tem, mas há muitas interseções entre os partidos (governistas) pelo Brasil. Porém, até Serra se decidir haverá indefinições".
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