A presença de Lula no evento realizado ontem no Recife em memória dos judeus vítimas do holocausto revelou uma relação de comprometimento do presidente com o povo massacrado por Aldolf Hitler na Segunda Guerra. Tanto que, no seu discurso, o presidente da Confederação Israelita do Brasil, Claudio Lottemberg, ressaltou os cálculos que apontam o comparecimento do presidente em 22 eventos promovidos pela comunidade judaica no país. Segundo ele, isso dá uma média de um encontro a cada quatro meses, "ao longo de sete anos e algumas semanas de mandato". De seu lado, o presidente destacou que cerimônias como a de ontem, realizada na sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das Américas, serve de alerta para que a intolerância étnica e religiosa não produza novas mortes como as provocadas pelo nazismo.
Falando para um público composto por judeus, inclusive sobreviventes de campos de concentração, ministros e lideranças políticas e religiosas, Lottemberg lembrou que partiu de Lula a sugestão de trazer para o Recife o atoem comemoração do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. "O seu papel (de Lula), diante do reconhecimento internacional que conquistou, é fundamental para o incentivo ao diálogo e ao fim da intolerância". Ele afirmou, inclusive, que os judeus brasileiros confiam nos esforços do presidente em buscar um acordo de paz entre Israel e o povo palestino. E salientou a importância do Brasil e de Israel no socorro às vítimas do terremoto do Haiti.
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