Embora o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) frise que a oposição não pode ficar refém da sua decisão de concorrer ao governo do estado em outubro, não é isso que se vê no PMDB, DEM, PSDB e PPS. As legendas, que hoje estão fora do poder no estado, mostram plena sintonia no "quesito dependência" do peemedebista. Nos últimos dias, entrevistas de lideranças desses partidos indicam que não existe outro pensamento dentro da oposição: não se cogita um "não" de Jarbas à atribuição de encabeçar a chapa que fará frente ao governador Eduardo Campos (PSB).
O senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB e pré-candidato à reeleição, é direto: "Se Jarbas não for candidato, não tem candidato", salienta. "Mas eu não trabalho com essa hipótese", completa, sublinhando ser quase um perigo tratar de uma possível rejeição do senador. "Acho um equívoco falar disso", disse, em entrevista nesta semana. O ex-governador Mendonça Filho, presidente estadual do DEM também não prolonga a conversa quando o assunto é a possibilidade de Jarbas não aceitar concorrer.
Diante de tanta indefinição, Jarbas argumenta não ter razão para decidir agora se aceita a candidatura a mais um mandato ao Palácio do Campo das Princesas. Argumenta que o cenário está confuso e que é preciso ter tranquilidade para o posicionamento. Desde o ano passado ele tem dito que isso é assunto para depois do carnaval. Porém, esse prazo pode ser prolongado para o final de março, quando se esgota o limite para a desincompatibilização. Isso porque Serra, pelo que afirmam fontes tucanas, só deve vestir a camisa de candidato no último momento.
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