A insuficiente oferta de terrenos é um dos entraves ao programa de construção de habitações e não se restringe às capitais mais populosas, como São Paulo e Rio de Janeiro, estendendo-se a outras regiões metropolitanas, como Salvador e Fortaleza. “Temos uma baixa execução ainda em Salvador, pois o preço dos terrenos é alto”, justifica Liana Viveiros, superintendente de Habitação do governo do Estado da Bahia. Este é um caso curioso dentro do mapa do programa. Enquanto o Estado teve uma procura de 86 mil famílias para as 32 mil casas oferecidas, a capital convive com apenas 4,3 mil contratos fechados dentro da meta de 14 mil, cerca de 30%.
Em Fortaleza a situação é ainda pior. Dos 20,6 mil empreendimentos que seriam colocados à disposição, apenas 1,3 mil foram contratados de fato até o momento. Isso significa que pouco mais de 6% das famílias que recebem até R$ 1,4 mil podem sonhar com a casa própria anunciada pelo governo federal.
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