Do aniversário da correligionária e deputada estadual Terezinha Nunes, ontem, o senador Sérgio Guerra (PSDB) partiu para São Paulo. Entre as missões, convencer o governador, o presidenciável José Serra (PSDB) a vir conhecer o Galo da Madrugada. “Vou falar com ele de hoje (ontem) para amanhã (hoje)”, informou o tucano, acrescentando que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), cotado para a vice, é flexível a uma eventual agenda conjunta no carnaval.
Guerra voltou a enfatizar o que disse na semana passada: “Vou dizer a Serra que ele deve ir, porque todo brasileiro deveria vir ao carnaval de Pernambuco e ver o Galo”. Sobre as últimas declarações de Aécio de que Minas daria a vitória a Serra, o senador disse não ver nisso uma quebra do gelo, nem avanço rumo a uma aceitação do mineiro em ocupar a vice do paulista na chapa presidencial. “Na última conversa que tive com ele, ele já havia dito isso. Ele está estruturando a campanha do PSDB no Estado dele. Tenho convicção de que (Antônio) Anastasia (o vice-governador de Minas e candidato à sucessão) ganha lá e nós também. Não há possibilidade de perdermos lá”, assegurou o presidente nacional do PSDB. Para ele, a única diferença na afirmação do mineiro é que, dessa vez, “foi no jornal”.
O presidente nacional do PSDB avaliou também a candidatura de Ciro Gomes (PSB) ao Palácio do Planalto, tema que está na pauta de hoje do presidente Lula, de passagem por Pernambuco, com o governador Eduardo Campos (PSB). Para o tucano, o nome de Ciro deve permanecer no páreo por tempo limitado, só até quando for do interesse da candidatura da presidenciável petista Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, há várias pesquisas indicando que de cada dez votos dirigidos ao socialista, mais da metade voltam-se para Serra, caso ele abandone a disputa. Guerra vê outro grande problema em Ciro: “É a falta de tempo no guia eleitoral. Com um minuto, ele não é candidato”.
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