Vem da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) uma das primeiras manifestações favoráveis ao secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, na polêmica gerada em torno do terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos. Na tarde deste domingo (10), o presidente nacional da OAB, Cezar Britto, telefonou ao ministro para prestar apoio ao item do decreto que prevê a criação de uma comissão para julgar os crimes cometidos por militares durante a ditadura.
"Quem censurou, quem prendeu sem ordem judicial, quem cassou mandatos e quem apoiou a ditadura militar estão anistiados. No entanto, quem torturou cometeu crime de lesa-humanidade e deve ser punido pelo Estado como quer a nossa Constituição", disse Britto.
A conversa com Vannuchi foi divulgada em nota pela OAB. No texto, a entidade afirma que Britto ligou para Vannuchi com o objetivo “de prestar solidariedade na sua luta pelo estabelecimento do direito à memória e à verdade”.
Segundo a OAB, no telefonema, Britto ratificou o seu posicionamento no sentido de que a anistia não implica em esquecimento pois todo brasileiro tem o direito de saber o que aconteceu no passado no país.
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